Quantas vezes não nos pegamos, sem querer e sem esperar, relembrando ou remoendo situações do passado que nos trazem dores que achávamos que estavam resolvidas ou esquecidas?
E muitas vezes são situações que achávamos que estavam resolvidas ou, pelo menos, esquecidas e, mesmo assim, ainda são capazes de nos afetar de forma intensa.
Muitas pessoas simplesmente vão continuar sofrendo, até que essa dor passe e novamente fique adormecida, até que por algum motivo ela desperte novamente e tudo recomece.
Outras, escolherão “brigar” com essas memórias dolorosas, muitas vezes conseguindo amenizar mais rapidamente as suas dores, seja desviando o foco dos seus pensamentos ou fazendo interpretações lógicas e racionais para lidar com o problema.
Só que essa briga constante da nossa razão com a emoção é desgastante, consumindo muito da nossa energia, concentração e disposição, recursos preciosos que poderiam ser melhor empregados se fossem focados para outras áreas da nossa vida.
E o mais triste é que muitas pessoas podem passar uma vida inteira suportando essas dores ou brigando com elas, pois por mais que façam, elas estão entrincheiradas e escondidas nas entranhas do seu inconsciente. E, desta forma, a maior parte dessas pessoas que sofrem, acabam achando isso normal, incorporando essas dores à sua vida, ao seu cotidiano, sem perceber o quanto isso pode lhes prejudicar.
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